Planejamento Estratégico e Autoavaliação do PPGTP (2025-2028)
I – INTRODUÇÃO
O PPGTP tem como missão promover a excelência no ensino, pesquisa e extensão em psicanálise, formando pesquisadores, docentes e profissionais críticos, socialmente comprometidos e com rigorosa formação teórica, como vem realizando desde 1988 quando iniciou suas atividades como o primeiro Programa de Pós-graduação brasileiro em Psicanálise. A visão do Programa é manter-se como referência nesta sub-área, na qual formou uma parte expressiva dos docentes hoje atuantes nas IES do país, contribuindo para o fortalecimento e a contínua revisão crítica da Psicanálise diante dos desafios da contemporaneidade e da necessária interrelação com outras sub-áreas da Psicologia, bem como de outras áreas em Ciências Humanas, tais como Ciências Políticas, Filosofia, Estudos de Gênero e Artes. Além disso, nos últimos anos, o PPGTP tem se dedicado de modo consistente a contribuir para o pensamento e as políticas de inclusão social, realizando investigações e ações clínicas direcionadas para públicos vulneráveis, tais como pessoas trans e mulheres cujos filhos foram vítimas da violência de estado, em parceria com outras Instituições, movimentos e atores sociais. Dessa forma, o PPGTP busca gerar valor por meio da formação de pesquisadores com autonomia intelectual e capacidade crítica, aptos a articular teoria e prática em diversos contextos e segmentos de atuação. Por fim, o PPGTP vem expandindo de maneira sólida suas parcerias acadêmicas em âmbito nacional e internacional, contribuindo, em um amplo espectro de abordagens e modos de atuação, para a manutenção e o incremento do pensamento psicanalítico na Universidade, que há mais de uma década é reconhecido internacionalmente como particularmente pujante no Brasil. Desde sua fundação, o Programa obteve e manteve nota 5 na avaliação da CAPES.
O PPGTP se destaca por sua sólida tradição na produção intelectual e na formação de docentes e pesquisadores na sub-área de Psicanálise, pela experiência, maturidade e consistência de seu corpo docente e pela forte articulação entre ensino, pesquisa e extensão, promovendo uma formação crítica e reflexiva. O Programa busca formar egressos capacitados a atuar em pesquisa e docência, bem como em contextos de atuação da psicanálise no campo social mais amplo, contribuindo para o desenvolvimento da área da saúde mental e das ciências humanas.
O Planejamento Estratégico 2025-2028 do Programa de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica (PPGTP) da UFRJ está alinhado às diretrizes do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2020-2024, revisado e aprovado pelo Conselho Universitário (Consuni) em 26 de outubro de 2023 (UFRJ, 2023). Até a presente data a UFRJ não havia publicado o PDI de 2025-2028. Esse alinhamento garante a articulação entre as estratégias institucionais mais amplas e os objetivos específicos do Programa.
Dentre as principais diretrizes do PDI incorporadas ao planejamento do PPGTP, destacam-se:
- Expansão e Qualificação dos Programas Stricto Sensu
- Aprimoramento dos Indicadores de Avaliação da CAPES
- Internacionalização e Cooperação Acadêmica
- Integração entre Graduação, Pós-Graduação e Formação Docente
- Fortalecimento da Infraestrutura e Apoio à Permanência Estudantil
- Inovação na Gestão Acadêmica e Administrativa
Esses eixos orientam os objetivos estabelecidos para o período 2025-2028, assegurando a consolidação e o aprimoramento do Programa em sintonia com o desenvolvimento institucional da UFRJ, reforçando o compromisso do PPGTP com a melhoria contínua da infraestrutura, a formação discente e o impacto social de suas atividades acadêmicas.
II – OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
O planejamento estratégico do PPGTP para o período 2025-2028 tem como principais objetivos manter a excelência na formação discente e docente, ampliar redes interinstitucionais e Programas de mobilidade de pesquisadores, fomentar a articulação entre ensino, pesquisa e extensão, especialmente em dispositivos clínicos, expandir a inserção internacional e o impacto social do Programa, além de melhorar a gestão interna e comunicação externa para garantir maior transparência e eficiência de seus processos.
Para alcançar essas metas, o PPGTP adotará um conjunto de estratégias bem definidas e alinhadas com os critérios estabelecidos pela CAPES, incorporando melhorias baseadas nas recomendações do relatório de avaliação anterior. Para assimilar as recomendações da CAPES, convidamos um consultor externo que tem trabalhado continuamente conosco por meio de oficinas semestrais de planejamento. O trabalho com o consultor Márcio L. V. Cruz teve início em agosto de 2023, a partir da necessidade apontada pela CAPES de adotar metodologias externas de avaliação. Márcio L. V. Cruz é sociólogo, mestre em Ciências Sociais com ênfase em Ciência Política. Atua em processos de planejamento e gestão de organizações públicas e do terceiro setor, tendo realizado o planejamento de autarquias como o Sistema Conselhos de Psicologia (2017/2022). É sócio-diretor da consultoria Usideias – Usina Ideias e Projetos Ltda. (http:// lattes.cnpq.br/2757309140892243).
III – ESTRATÉGIAS
Além das diretrizes estabelecidas, o planejamento estratégico do PPGTP reafirma sua intenção de fortalecer redes de colaboração com laboratórios, Programas e instituições voltadas para a Saúde Pública e Saúde Mental. Essa integração tem como objetivo expandir a aplicabilidade da psicanálise em contextos interdisciplinares e ampliar o impacto social do Programa. A formulação das estratégias do PPGTP foi baseada na aplicação da Matriz SWOT, que possibilitou a identificação de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças:
- Forças: excelência e tradição na formação em teoria psicanalítica, forte articulação entre ensino e pesquisa e ampla inserção de docentes em redes interinstitucionais. Forte inserção de egressos em IES por todo o Brasil.
- Fraquezas: dificuldades na captação de recursos externos, necessidade de maior acompanhamento dos egressos e aprimoramento da comunicação institucional.
- Oportunidades: ampliação de parcerias internacionais, maior integração com políticas públicas de saúde mental e desenvolvimento de projetos interdisciplinares.
- Ameaças: restrições orçamentárias para pesquisa e internacionalização, impacto das políticas educacionais e mudanças no cenário da pós-graduação no Brasil.
A análise SWOT permitiu identificar os desafios e potencialidades do Programa, orientando suas ações estratégicas e definição das prioridades no período 2025-2028 em cada eixo:
Eixo Formação: Desenvolver metodologias inovadoras que articulem a psicanálise a outros campos do conhecimento, saberes populares e movimentos sociais. Também se propõe a criar mecanismos mais eficientes de acompanhamento e apoio aos egressos, especialmente àqueles que atuam na fundação de novos núcleos de pesquisa e extensão. O objetivo é alcançar um índice de 80% de acompanhamento dos egressos por meio de banco de dados atualizado anualmente. Outros dois objetivos para este eixo são a ampliação de redes interinstitucionais e programas de mobilidade de pesquisadores e professores e o apoio do PPGTP na busca por mais financiamento para a tradução e publicação de artigos em língua estrangeira.
Eixo Pesquisa: Incentivar pesquisas que promovam maior articulação com a extensão e o ensino na graduação, principalmente em contextos clínicos como serviços-escola e hospitais universitários. Além disso, o PPGTP buscará fomentar a ampliação de projetos realizados em redes de Saúde Pública e Saúde Mental, garantindo maior integração com políticas públicas e ações interinstitucionais. No que diz respeito à internacionalização das pesquisas, a meta é aumentar em 30% o número de publicações internacionais do Programa até o fim de 2028.
Eixo Inovação e Transferência de Conhecimento: A transparência e a eficiência nos processos internos do Programa serão aprimoradas, com melhorias na comunicação e governança. Será dada especial atenção à publicação dos resultados das pesquisas de mestrado e doutorado, além da modernização das redes sociais e do site institucional, já iniciada em 2024, para ampliar a divulgação e acessibilidade das informações. A meta é ampliar em 40% o alcance das publicações do PPGTP em plataformas de acesso aberto. Embora a publicação de artigos em revistas científicas de alta qualidade continue sendo uma estratégia de difusão de conhecimento, insistimos que a produção e organização de livros pelo PPGTP representa uma das mais significativas contribuições acadêmicas e científicas do Programa. Esses livros consolidam a produção intelectual do corpo docente e discente e desempenham um papel estratégico na atualização constante da missão, fortalecendo a identidade do Programa.
Eixo solidariedade e nucleação: Intensificar a capilarização da rede de solidariedade acadêmica e nucleação, promovendo parcerias interinstitucionais e apoiando a criação de novos grupos de pesquisa e ensino em psicanálise em âmbito nacional e internacional.
Eixo impacto na sociedade: O PPGTP pretende expandir o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão que ofereçam suporte a populações minorizadas ou em situações de vulnerabilidade. Também será incentivada a circulação do saber psicanalítico na sociedade, promovendo o diálogo com saberes tradicionais e populares como estratégia de difusão do conhecimento. O objetivo é realizar ao menos um evento anual voltado à integração entre psicanálise e práticas sociais comunitárias.
Eixo Internacionalização: O Programa buscará no quadriênio 2025-2028 fortalecer as parcerias acadêmicas já consolidadas com instituições da França, que têm sido aliadas estratégicas há muitos anos. Além disso, pretende intensificar as visitas e intercâmbio científico, especialmente de pesquisadores e professores da América Latina e do sul global, realizando prospecção de editais e programa de cooperação com a meta de estabelecer pelo menos duas novas parcerias . Incrementar ainda mais o processo de internacionalização da Revista Ágora com publicação de mais artigos em inglês.
IV – MÉTODO
A metodologia adotada para a autoavaliação do Programa incluirá técnicas qualitativas e quantitativas para aquilatar a qualidade do ensino e o impacto do PPGTP. Para avaliar de forma simples o desempenho do Programa, utilizaremos questionários de autoavaliação para discentes e docentes, além da análise da produção acadêmica e do impacto social das pesquisas. O Google Scholar ajudará a identificar métricas de citação para avaliar o alcance de nossa produção, como o número de vezes que os trabalhos foram referenciados, além de índices como o h-index e o i10-index, que indicam a relevância dos pesquisadores. O incremento da avaliação será realizado por meio de monitoramento contínuo do fluxo de formação e conclusão dos alunos, garantindo um acompanhamento eficiente do progresso acadêmico e dos resultados do programa. O PPGTP apresenta taxas mínimas de evasão, mas, para os raros casos em que ocorra desistência, será implementado um formulário eletrônico de saída, aplicado a todos os discentes que deixarem o Programa antes da conclusão. Esse instrumento permitirá identificar padrões e fatores recorrentes de evasão, fornecendo subsídios para a formulação de estratégias de permanência, como apoio acadêmico e psicológico, assegurando que os discentes tenham condições favoráveis para a conclusão de sua formação. Além disso, será incorporada a participação de avaliadores externos, conforme sugerido pelo relatório da CAPES, para garantir maior imparcialidade no processo de avaliação.
V – CRONOGRAMA
O cronograma deverá ser elaborado a partir das prioridades diagnosticadas segundo a ferramenta da Matriz SWOT. Os itens avaliados com menor pontuação (-10 e -8) devem receber atenção prioritária no primeiro ano da quadrienal, sendo acompanhados das ações com menor escala de prioridade. A Comissão de PEA pode também redefinir ações de monitoramento contínuo, segundo a relevância e impacto do item para o sistema avaliativo, indicado na Ficha de Avaliação.
VI – RECURSOS
A captação de recursos será intensificada por meio da submissão de projetos a editais de fomento e parcerias institucionais. Exemplo de ação já em curso é a submissão ao edital CAPES Pró-Equipamentos, cujo objetivo é modernizar as instalações dos espaços acadêmicos da Pós-Graduação do Instituto de Psicologia da UFRJ, aprimorando sua infraestrutura para eventos, aulas híbridas e bancas, garantindo alta qualidade audiovisual e acessibilidade. Além disso, a alocação de verbas será feita estrategicamente, priorizando as necessidades emergentes identificadas na autoavaliação contínua do Programa, com estratégias para obtenção de financiamento externo e bolsas de pesquisa, conforme as recomendações da CAPES.
VII – EQUIPE DE IMPLEMENTAÇÃO
A implementação do Planejamento Estratégico e de Autoavaliação (PEA) será conduzida pela Comissão PEA, que terá um papel ativo no monitoramento das ações estratégicas. A Comissão PEA é composta por, no mínimo, cinco membros: a coordenação do Programa, um representante discente do mestrado e um do doutorado, um consultor externo e um docente adicional. Essa composição visa garantir diversidade de perspectivas e uma abordagem abrangente no acompanhamento das estratégias e avaliação do desempenho do Programa. A comissão é permanente e terá reuniões periódicas (semestrais) para avaliar os avanços e propor ajustes conforme necessário. A Coordenação do Programa integra a comissão durante todo o seu mandato, que tem duração de dois anos. os representantes discentes são eleitos para um período de um ano, assegurando renovação periódica de suas contribuições. O docente adicional, membro do colegiado, será substituído a cada ano, assegurando a rotatividade entre os professores do Programa. O envolvimento contínuo por meio de reuniões periódicas, divulgação das ações planejadas e oferta de capacitações que incentivem a adesão ao planejamento estratégico, será essencial para consolidar a cultura de autoavaliação e inovação no Programa.
VIII – FORMAS DE DISSEMINAÇÃO DOS RESULTADOS
Os resultados da autoavaliação serão amplamente divulgados por meio do Seminário Anual de Autoavaliação do PPGTP, garantindo transparência e engajamento da comunidade acadêmica. Além disso, os relatórios periódicos serão disponibilizados no site do Programa, e os dados principais serão apresentados em reuniões abertas e seminários interinstitucionais. Buscaremos, sempre que possível, contar com a presença de coordenadores de Programas de Pós-graduação, especialistas em autoavaliação e representantes da CAPES, visando promover orientações e a troca de experiências.
IX – MONITORAMENTO DO USO DOS RESULTADOS
O monitoramento do planejamento estratégico será realizado por meio de indicadores quantitativos e qualitativos, objetivando a comunicação sistemática dos resultados para aprimoramento contínuo. Os principais indicadores incluem:
- Taxa de conclusão e evasão discente;
- Impacto das orientações (número de dissertações e teses defendidas);
- Número de publicações conjuntas entre docentes e discentes;
- Inserção profissional dos egressos (acompanhamento anual);
- Impacto social das pesquisas (parcerias e atuação na rede de saúde pública e privada; na rede de saúde mental, em redes acadêmicas de investigação e mistas, formadas por órgãos públicos, ONGs e movimentos sociais).
X – INICIATIVAS E METAS
O planejamento estratégico do PPGTP prevê a implementação de um conjunto de iniciativas e metas alinhadas ao Plano de Metas e Indicadores. As ações a serem desenvolvidas contemplam prioritariamente a ampliação da formação discente, o fortalecimento da pesquisa e inovação, o impacto social e a internacionalização do Programa. Tais iniciativas e metas incluem:
– Eixo Formação: Garantir que 80% dos egressos respondam ao acompanhamento anual, tornar a disciplina de metodologia obrigatória (previsto para 2025) e criar espaços de interação entre os alunos, permitindo que conheçam e acompanhem as pesquisas uns dos outros, o que pode fortalecer seu engajamento no Programa. Estimular a submissão de um artigo para publicação em coautoria com o orientador, no caso do doutorado, ao final da qualificação e outro ao término da defesa. Para o mestrado, incentivar a submissão de um artigo ao final da defesa, fortalecendo a produção acadêmica e a inserção dos discentes no meio científico.
– Eixo Pesquisa: O PPGTP buscará ampliar a produção científica e a integração entre pesquisa, ensino e extensão. A meta é aumentar em 30% as publicações internacionais e incentivar submissões em periódicos de alto impacto. Além disso, serão fomentadas pesquisas articuladas à graduação e à extensão, especialmente em serviços- escola, hospitais universitários e espaços comunitários. O Programa fortalecerá colaborações interinstitucionais e desenvolverá ao menos três projetos de pesquisa em parceria com redes de Saúde Pública e Saúde Mental. O impacto dessas ações será avaliado pelo número de publicações, colaborações e inserção das pesquisas no meio acadêmico e social.
– Eixo Inovação e Transferência de Conhecimento: Aumentar em 40% a divulgação das pesquisas do PPGTP em plataformas de acesso aberto, monitorando anualmente dissertações, teses e artigos publicados no Google Scholar, SciELO e Repositório da UFRJ, além de acompanhar métricas de visualização e citações. Ampliar a presença do Programa nas redes sociais e sites institucionais, promovendo a divulgação regular de pesquisas e eventos. Manter a atualização do repositório do PPGTP para facilitar o acesso à produção científica e dar seguimento à internacionalização do site, com adaptação do conteúdo para inglês, francês e espanhol, expandindo seu alcance global. Incentivar parcerias interinstitucionais para publicações conjuntas em revistas internacionais de acesso aberto, fortalecendo convênios, estimulando coautoria entre pesquisadores e divulgando oportunidades de colaboração acadêmica.
– Eixo Impacto na Sociedade: O PPGTP está comprometido com a promoção da inclusão e diversidade. Serão incentivadas pesquisas voltadas para populações minorizadas e projetos interdisciplinares que dialoguem com saberes indígenas, afro- brasileiros e outros grupos historicamente marginalizados. Além disso, o Programa buscará ampliar a representatividade discente e docente por meio de políticas afirmativas.
– Eixo Internacionalização: Fortalecer parcerias internacionais, mantendo e ampliando a colaboração com instituições da França e estabelecer ao menos dois novos convênios com universidades do Sul Global. Além disso, realizar pelo menos dois eventos internacionais no quadriênio, promovendo o intercâmbio acadêmico e a visibilidade do Programa. A avaliação dessas iniciativas será feita pelo monitoramento do número de publicações conjuntas, intercâmbios realizados, convênios formalizados e eventos internacionais promovidos, permitindo a avaliação quantitativa e qualitativa do impacto das ações de internacionalização do PPGTP.
– Eixo Visibilidade: Zelar pela acessibilidade, transparência e constante atualização das informações constantes no website do Programa e da Revista Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica (ISSN: 1516-1498 (versão impressa) e ISSN: 1809-4414 (versão on-line), bem como ampliar sua presença nas Redes Sociais acadêmicas.
XI – AUTOAVALIAÇÃO
O processo de autoavaliação do Programa de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica (PPGTP) da UFRJ está institucionalizado como um mecanismo contínuo de análise e aprimoramento das práticas acadêmicas e administrativas. Sua estrutura é articulada com os processos avaliativos da instituição, garantindo interdependência e alinhamento com as diretrizes institucionais.
A autoavaliação está diretamente vinculada ao Planejamento Estratégico do Programa, orientando a definição de metas e estratégias de desenvolvimento. Para isso, foram estabelecidos princípios, procedimentos e instrumentos que asseguram coerência interna e engajamento da comunidade acadêmica.
A metodologia compreende duas etapas principais:
- Coleta de Informações Qualitativas – Aplicação de formulários de autopreenchimento direcionados a docentes, discentes e equipes de apoio, contemplando diferentes perspectivas sobre o funcionamento do programa.
- Sistematização e Análise – Organização e interpretação dos dados coletados em encontros participativos, promovendo uma construção coletiva da avaliação situacional do programa.
A diversidade de estratégias, técnicas e instrumentos permite uma abordagem ampla e aprofundada do processo avaliativo. Além disso, o envolvimento de avaliadores externos contribuirá para uma perspectiva ampliada e crítica dos resultados obtidos.
Por fim, a divulgação transparente dos resultados assegura o compartilhamento das análises com a comunidade acadêmica, promovendo ações efetivas para o aprimoramento contínuo do PPGTP. O objetivo final é fortalecer o programa a partir da reflexão coletiva, consolidando um processo de autoavaliação estruturado e participativo.
XII – CONSIDERAÇÕES FINAIS
O PPGTP reafirma seu compromisso com a excelência acadêmica, inovação e impacto social. O planejamento estratégico delineado para 2025-2028 busca fortalecer a formação discente, a produção científica e as redes de cooperação nacionais e internacionais. O monitoramento contínuo garantirá que as ações propostas sejam ajustadas conforme necessário, mantendo o alinhamento com os desafios e oportunidades do cenário acadêmico e científico.